Audi alteram partem

Gosto da sonoridade deste titulo. Acho que S. Agostinho também, afinal esta é uma citação dele em “De Duabus Animabus 14.2”. Mas afinal, do que se trata? Trata-se de OUVIR A OUTRA PARTE. Sim! Este é o significado desta expressão em latim. E ela não é só bonitinha, não. Ela cabe perfeitamente no sentido que a internet vem representando. A internet não é um mecanismo excelente para a difusão de idéias? Eu também acho. Inclusive, tenho lido (ou ouvido?) bastante na internet... e este tem sido um ótimo passatempo (minha mãe diz que tenho desperdiçado muito tempo, para variar) mas agora acho que está na hora de passar a fazer parte deste universo internautico de uma forma mais ativa. Vou dar a oportunidade pra que as pessoas também possam OUVIR A MINHA PARTE.Para que todos possam entender melhor o conteúdo deste blog vou fazer algumas considerações. Aqui vai a primeira: sou cristão. Alguém já ouviu a expressão CRISTAO PRATICANTE? Hahahaha, eu já... mas não costumo usa-la. Não uso pq entendo que Cristão é aquele que pratica o cristianismo. Será que estou certo? Afinal, nos somos o que cremos ou o que praticamos? Bom... pra mim é cristão e pronto. Só cristão.Aqui vai outra consideração: Sou musico. Toco (ou tento?) bateria há uns 7 anos. Mas há apenas 3 tenho estudado com mais formalidade. Enfim... esta é outra paixão que escolhi.Mais uma consideração? Tá... esta é a ultima: Estudo economia na Ufpr. Confesso que estudar não é uma das minhas paixões. Minha mãe é prova viva de que eu prefiro a internet.Feitas as considerações, quero que fique claro que este é um ambiente em que serão tratados diversos assuntos. É bem possível que o assunto gire entorno das considerações que eu acabei de citar... o que não quer dizer que fique sempre assim... afinal... o mundo muda, as coisas mudam, as pessoas mudam. Ta aí mais um motivo para que nunca deixemos de ESCUTAR A OUTRA PARTE.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Analgésicos genéricos.


- Paracetamol, quem vai querer?
- Não, obrigado... Prefiro verduras.

“De medico e louco todo mundo tem um pouco”. Isso pode ser prejudicial, sabia? Existem uns que (às vezes inconscientemente) adotam a seguinte máxima:
“Não vou me preocupar. Se continuar doendo, passo na farmácia, compro qualquer coisa e logo já não sentirei mais nada”.
Que perigo! Não sentir nada pode ser muito perigoso.
Como de medico todo mundo tem um pouco, me peguei diagnosticando algumas possíveis causas de alguns falecimentos na minha igreja. E lá vai o principal diagnostico: a AUTOMEDICAÇAO. Que inclusive tem sido muito perigosa por que as pessoas muitas vezes confundem o que pode ser uma grande complicação medica com um simples resfriado. Automedicam-se, não sentem nada durante um tempo, e quando parece que esta tudo bem, caem duras no chão.
Está cheio de doente por aí que não está sentindo dor alguma. Isto é bom? Não! É péssimo porque alem de dor, elas não sentem mais nada. Perdem totalmente a sensibilidade e a noção das coisas. Eu sou um que tomei tanto analgésico genérico de baixa qualidade que só agora voltei a sentir as minhas pernas (acho até que era remédio falsificado). Mas se Deus quiser, logo volto a andar. É preferível ranger os dentes se for necessário... E visitar um medico é fundamental.
Eu não justificaria o que estas pessoas estão fazendo. Mas acho que posso explicar o porquê automedicar-se está sendo preferido: É principalmente porque as pessoas têm medo da dor. Alem do que, o tratamento pode exigir a abstinência temporária de algo que as pessoas gostam muito. Ou ainda, quem nunca ouviu o doutor falar: “Você come verduras? Não? Então, se quiser melhorar, vai ter que comer”.

Um comentário:

Unknown disse...

Brother fico pensando comigo. O que é automedicação? O que nos leva a isto? E com qual intuito a fazemos?
A verdade é que para tudo que façamos sempre procuraremos uma justificativa.
A realidade é essa mesma. Muitos ou ainda milhares de nós têm se automedicado. Mas será que podemos diagnosticalos sem antes examinalos? Será que essa tem sido a principal causa de morte?

Não devemos só diagnósticos, mas também prevenimos.